Assim como no Civic, nova geração do Honda CR-V traz mudanças pontuais
A nona geração do Civic chegou ao Brasil na virada do ano e fez com que muita gente duvidasse que se tratava realmente de um novo carro. O design frontal semelhante ao anterior e as poucas mudanças em relação ao motor e à transmissão pareciam indicar mais uma reestilização do que propriamente para uma ampla reengenharia – que de fato ocorreu. Agora a Honda lança a quarta e nova geração do CR-V, que lidera o segmento de utilitários esportivos médios no Brasil já tem tempo. E traz a mesma proposta do sedã médio: um visual renovado, mas sem grandes revoluções. A marca também se vale do bom momento – importado do México, o CR-V é um dos únicos do setor que não sofreu com o aumento do IPI.
A estratégia adotada na renovação do CR-V faz algum sentido. Afinal, o modelo é feito na plataforma do Civic e segue as modificações do sedã. No Brasil, a ausência de uma mudança brusca pode até fazer bem ao utilitário mexicano, porque não assusta a clientela que já está acostumada ao carro. E não é pouca gente. Apenas em 2011, mais de 16 mil CR-V foram vendidos, quase 3 mil a mais que o Hyundai ix35, segundo colocado no segmento. Com o novo carro, a expectativa da Honda é que esse sucesso até aumente. A marca pretende elevar a média mensal de vendas para acima das 2 mil unidades, com um total anual que fique entre 27 mil e 30 mil carros.
Para isso, a estratégia da Honda foi dar uma faceta mais urbana para o CR-V. Na própria apresentação do modelo, a marca avisou que agora o considera mais um crossover do que um SUV propriamente dito. E isso se reflete claramente no visual. É verdade que a última geração já não tinha tanta "cara" de jipe, mas ainda assim mais imponente. Mesmo sem mudar muito, o novo ficou mais moderno e requintado. Agora, o mais interessante está na dianteira. Os faróis ficaram mais angulados e modernos e agora se integram com a bela grade e seus três filetes cromados. Visto de perfil, pouca coisa mudou. Mas chama a atenção o corte brusco no fim da área envidraçada, que combina bastante com as linhas das lanternas traseiras – que continuam elevadas.
Em termos de preço, o CR-V também tem chances de se tornar mais "popular". Isso porque, apesar de o valor médio do carro ter subido – assim como ocorreu com o Civic –, o preço inicial utilitário agora é R$ 1 mil mais baixo por causa da introdução de um inédito câmbio manual na versão de entrada LX. Assim, a quarta geração do modelo parte de R$ 84.700. Com o câmbio automático, a conta vai para R$ 87.700 – R$ 2 mil mais caro que antes. A topo de linha EXL 4X4 também ficou mais "exclusiva". São R$ 5.820 a mais: R$ 103.200. A Honda espera que a configuração inicial responda por cerca de 8% das vendas, enquanto as automáticas dividam o resto.
Exatamente como ocorreu com o sedã Civic, a justificativa para o aumento do valor do carro na troca de geração é na quantidade de itens embarcados. Desde a LX, estão presentes equipamentos como câmara de ré, central multimídia com tela colorida, rádio/CD/MP3/Aux, airbag duplo, ABS, sensor de luminosidade, rodas de 17 polegadas, função Econ, direção elétrica e ar-condicionado manual. A EXL agrega o ar dual zone, airbags laterais e de cortina, bancos de couro, GPS com tela de 6,5 polegadas sensível ao toque, teto solar, rádio mais completo e – evidentemente – a tração integral.
A Honda garante que 65% do carro é novo. As dimensões mudaram ligeiramente, com 4,5 cm a menos no comprimento e 4 cm na altura. O trem de força até sofreu alterações, mas foram bem superficiais. A Honda aprimorou o motor com novas peças que diminuem o atrito interno. Basicamente, isso permitiu um ganho de 5 cv de potência, que agora é de 155 cv a 6.500 rotações. O torque permanece o mesmo – de 19,4 kgfm a 4.300 giros, mas a fabricante garante que 80% dessa força já está disponível em 2 mil rotações, contra 3 mil anteriormente. A transmissão automática continua sendo a mesma automática de cinco marchas. A nova manual tem seis relações, sendo que a última a Honda chama de super overdrive. Com ela engatada, é possível rodar a 120 km/h com o conta-giros marcando apenas 1.500 rpm.
Ficha técnica
Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.997 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável de válvulas e comando simples de válvulas.
Transmissão: Câmbio automático de cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração na versão EXL.
Potência máxima: 155 cv a 6.500 rpm.
Torque máximo: 19,4 kgfm a 4.300 rpm.
Diâmetro e curso: 81,0 mm x 96,9 mm. Taxa de compressão: 10,6:1
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira independente do tipo Double Wishbone. Oferece controle eletrônico de estabilidade na versão EXL.
Pneus: 225/65 R17.
Freios: A discos. Oferece ABS e EBD.
Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,53 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,65 m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Oferece airbags duplos frontais de série e laterais e de cortina na EXL.
Peso: 1.516 kg.
Capacidade do porta-malas: 589 litros.
Tanque de combustível: 58 litros.
Produção: Jalisco, México.
Lançamento mundial: 2011.
Lançamento no Brasil: 2012.
Equipamentos de série:
LX: alarme, ar-condicionado, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, freios com ABS, câmera de ré, acendimento automático dos faróis, banco do motorista com regulagem de altura, travas elétricas com comando à distância, som CD/MP3/USB/iPod.
EXL: adiciona controle de estabilidade VSA, teto solar elétrico, airbags de cortina, bancos em couro, conexão Bluetooth para telefones, faróis de neblina, barras no teto, navegador por GPS integrado ao sistema de som.
A estratégia adotada na renovação do CR-V faz algum sentido. Afinal, o modelo é feito na plataforma do Civic e segue as modificações do sedã. No Brasil, a ausência de uma mudança brusca pode até fazer bem ao utilitário mexicano, porque não assusta a clientela que já está acostumada ao carro. E não é pouca gente. Apenas em 2011, mais de 16 mil CR-V foram vendidos, quase 3 mil a mais que o Hyundai ix35, segundo colocado no segmento. Com o novo carro, a expectativa da Honda é que esse sucesso até aumente. A marca pretende elevar a média mensal de vendas para acima das 2 mil unidades, com um total anual que fique entre 27 mil e 30 mil carros.
Para isso, a estratégia da Honda foi dar uma faceta mais urbana para o CR-V. Na própria apresentação do modelo, a marca avisou que agora o considera mais um crossover do que um SUV propriamente dito. E isso se reflete claramente no visual. É verdade que a última geração já não tinha tanta "cara" de jipe, mas ainda assim mais imponente. Mesmo sem mudar muito, o novo ficou mais moderno e requintado. Agora, o mais interessante está na dianteira. Os faróis ficaram mais angulados e modernos e agora se integram com a bela grade e seus três filetes cromados. Visto de perfil, pouca coisa mudou. Mas chama a atenção o corte brusco no fim da área envidraçada, que combina bastante com as linhas das lanternas traseiras – que continuam elevadas.
Em termos de preço, o CR-V também tem chances de se tornar mais "popular". Isso porque, apesar de o valor médio do carro ter subido – assim como ocorreu com o Civic –, o preço inicial utilitário agora é R$ 1 mil mais baixo por causa da introdução de um inédito câmbio manual na versão de entrada LX. Assim, a quarta geração do modelo parte de R$ 84.700. Com o câmbio automático, a conta vai para R$ 87.700 – R$ 2 mil mais caro que antes. A topo de linha EXL 4X4 também ficou mais "exclusiva". São R$ 5.820 a mais: R$ 103.200. A Honda espera que a configuração inicial responda por cerca de 8% das vendas, enquanto as automáticas dividam o resto.
Exatamente como ocorreu com o sedã Civic, a justificativa para o aumento do valor do carro na troca de geração é na quantidade de itens embarcados. Desde a LX, estão presentes equipamentos como câmara de ré, central multimídia com tela colorida, rádio/CD/MP3/Aux, airbag duplo, ABS, sensor de luminosidade, rodas de 17 polegadas, função Econ, direção elétrica e ar-condicionado manual. A EXL agrega o ar dual zone, airbags laterais e de cortina, bancos de couro, GPS com tela de 6,5 polegadas sensível ao toque, teto solar, rádio mais completo e – evidentemente – a tração integral.
A Honda garante que 65% do carro é novo. As dimensões mudaram ligeiramente, com 4,5 cm a menos no comprimento e 4 cm na altura. O trem de força até sofreu alterações, mas foram bem superficiais. A Honda aprimorou o motor com novas peças que diminuem o atrito interno. Basicamente, isso permitiu um ganho de 5 cv de potência, que agora é de 155 cv a 6.500 rotações. O torque permanece o mesmo – de 19,4 kgfm a 4.300 giros, mas a fabricante garante que 80% dessa força já está disponível em 2 mil rotações, contra 3 mil anteriormente. A transmissão automática continua sendo a mesma automática de cinco marchas. A nova manual tem seis relações, sendo que a última a Honda chama de super overdrive. Com ela engatada, é possível rodar a 120 km/h com o conta-giros marcando apenas 1.500 rpm.
Ficha técnica
Motor: Gasolina, dianteiro, transversal, 1.997 cm³, quatro cilindros em linha, quatro válvulas por cilindro, comando variável de válvulas e comando simples de válvulas.
Transmissão: Câmbio automático de cinco velocidades à frente e uma a ré. Tração dianteira. Oferece controle eletrônico de tração na versão EXL.
Potência máxima: 155 cv a 6.500 rpm.
Torque máximo: 19,4 kgfm a 4.300 rpm.
Diâmetro e curso: 81,0 mm x 96,9 mm. Taxa de compressão: 10,6:1
Suspensão: Dianteira independente do tipo McPherson. Traseira independente do tipo Double Wishbone. Oferece controle eletrônico de estabilidade na versão EXL.
Pneus: 225/65 R17.
Freios: A discos. Oferece ABS e EBD.
Carroceria: Utilitário esportivo em monobloco, com quatro portas e cinco lugares. Com 4,53 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,65 m de altura e 2,62 m de entre-eixos. Oferece airbags duplos frontais de série e laterais e de cortina na EXL.
Peso: 1.516 kg.
Capacidade do porta-malas: 589 litros.
Tanque de combustível: 58 litros.
Produção: Jalisco, México.
Lançamento mundial: 2011.
Lançamento no Brasil: 2012.
Equipamentos de série:
LX: alarme, ar-condicionado, direção elétrica, vidros, travas e retrovisores elétricos, airbags frontais, freios com ABS, câmera de ré, acendimento automático dos faróis, banco do motorista com regulagem de altura, travas elétricas com comando à distância, som CD/MP3/USB/iPod.
EXL: adiciona controle de estabilidade VSA, teto solar elétrico, airbags de cortina, bancos em couro, conexão Bluetooth para telefones, faróis de neblina, barras no teto, navegador por GPS integrado ao sistema de som.
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